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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

APG-PUC/SP e o Plano Nacional de Pós-Graduação

A Associação dos Pós-Graduandos (APG) da PUC/SP acaba de eleger sua nova diretoria, após longo processo democrático, com a ampla participação de todas as áreas da Pós-Graduação da Universidade. Nesse sentido, a APG-PUC/SP orgulha-se de ter concretizado sua proposta fundamental de integração mediante a inclusão dos pós-graduandos lato sensu em um processo eletivo universalmente abrangente. Esse processo foi um grande passo na busca cada vez maior da identificação de todos os pós-graduandoscom o debate universitário, seja no âmbito acadêmico, seja no âmbito do mercado de trabalho. E é justamente nesse contexto que a APG-PUC/SP encontra-se comprometida com a integração dos pós-graduandos com este projeto maior, oPlano Nacional de Pós-Graduação (PNPG), com o intuito de acolher as demandas dos estudantes de Pós-Graduação e da sociedade brasileira, voltadas para a Educação e Pesquisa, e, assim, contribuir para o desenvolvimento nacional e para redução das desigualdades sociais. Para tanto, lutamos pela conquista de pontos de indiscutível urgência, como uma melhor remuneração financeira dos bolsistas e uma maior quantidade de bolsas ofertadas para atender a necessidade real da pesquisa que o desenvolvimento do País demanda.
Além disso,  a nova diretoria da APG-PUC/SP reafirma seu compromisso com a Revista da entidade, cuja estrutura, organização e metodologia de publicação já se mostraram dignas de reconhecimento no meio acadêmico. Nesse sentido, a Revista da APG-PUC/SP será revisitada com o intuito de ampliar a participação dos pós-graduandos das mais diversas áreas do conhecimento.
A APG-PUC/SP celebra, finalmente, a conquista do aumento das notas de 6 dos Programas de Pós-Graduação da PUC/SP na Avaliação Trienal da Capes, bem como destaca a importância de referida avaliação para a busca do aperfeiçoamento contínuo na qualidade do ensino.
Assim, neste momento ímpar, a APG-PUC/SP torna seus olhares para o PNPG e destaca que o Plano deve espelhar as questões mais latentes tanto para o Ensino quanto para a Pesquisa e à Extensão, mediante uma estrutura plural, democrática e atenta aos anseios da comunidade pós-graduanda, de modo a buscar a realização concreta dos anseios da sociedade como um todo para os rumos da Educação nacional.

domingo, 31 de outubro de 2010

CIÊNCIAS EXATAS X CIÊNCIAS HUMANAS: HORA DE DESCONSTRUIR UMA DICOTOMIA

Por Theófilo Rodrigues
Encontra-se em processo de construção o novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) que norteará os passos da pós-graduação brasileira na próxima década. Momentos de debate coletivo como esse são de uma riqueza extraordinária, pois nos apresentam o diálogo de diversas concepções de mundo que ao se chocarem acabam por formular novas e mais consistentes concepções.
Um debate que o próximo PNPG precisa amadurecer sem dúvida alguma é aquele que trata perversamente da dicotomia existente entre as ciências. Em algum momento da história do conhecimento as ciências foram divididas arbitrariamente em três vertentes: biológicas, exatas e humanas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

APG/UFRGS E O PNPG

 A discussão do Plano de Desenvolvimento Institucional, o PDI, com todos os segmentos da Universidade e com a sociedade civil honra a tradição democrática de nossa Universidade. Os temas mais relevantes para a UFRGS têm sido objeto de debate com toda a comunidade acadêmica. Foi assim com as ações afirmativas, com o PDI não poderia ser diferente.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SOBRE O PNPG 2011-2020

Em 2010, um novo Plano Nacional e Pós-Graduação está sendo elaborado pela CAPES. Desde 1975, com o I PNPG, tem sido marcante a necessidade de se apontar os rumos da pós-graduação brasileira, atentando a conjuntura nacional e internacional e às necessidades de desenvolvimento e formação de recursos humanos e mão de obra qualificada. Desse modo, já foram escritos 5 versões do Plano, sendo que a quarta delas não chegou a ser homologada. Dos temas centrais já abordados se passou pela necessidade da melhoria do ensino superior, pela institucionalização eperfeiçoamento da avaliação, a autonomia nacional no tocante à criação de um sistema ciência e tecnologia para atender as demandas industriais, financiamento e custo da pós-graduação, desequilíbrios e assimetrias, programas estratégicos, cooperação internacional, etc. No plano mais recente, o PNPG 2005-2010, muitas das metas não foram cumpridas na sua totalidade. Os termos quantitativos não foram plenamente observados, como a titulação de 15 mil doutores (só chegamos a 11 mil) e 50 mil mestres (chegamos a 46 mil). As bolsas estão há 2 anos estagnadas e, além de perda da inflação tivemos 10 anos sem nenhum aumento durante os anos 1990, embora os recursos tenham sido bastante elevados para a PG no período. Hoje, cerca de 50% dos pós-graduandos contando CAPES+CNPq+FAP's são bolsistas, embora seja é importante ressaltar que a quantidade de bolsas foi dobrada e muito se avançou em quantidade de programas. 
  Entretanto, com um mundo e um Brasil em constante mudança, o PNPG 2011-2020 torna-se um instrumento importante para o debate sobre qual pós-graduação os estudantes brasileiros querem, e que tipo de pesquisa serve aos interesses nacionais e o desenvolvimento do seu povo. Ainda é necessário que muitos profissionais semjam qualificados em todas as áreas da economia, como Indústria e setor de serviços. Falta avançar em áreas estratégicas como petróleo, desenvolvimento sustentável e inovação.
  É nesse contexto que a Associação Nacional de Pós-Graduandos participa mais uma vez da comissão de elaboração do PNPG e conta com a participação de todos os pós-graduandos brasileiros para sua construção.